Sociedade | 21-01-2013 13:22

Militares da GNR de Salvaterra de Magos realojados em habitações camarárias

Oito militares da GNR de Salvaterra de Magos vão ser realojados em residências da câmara até que estejam concluídas as obras de uma escola desactivada, que vai substituir o actual posto, sem condições de habitabilidade.Estes militares, num total de 20, como são oriundos de localidades distantes, dormem e cozinham nas instalações do actual posto, que estão degradadas sobretudo nessas áreas. Por isso, a autarquia vai realojar os oito militares durante o mês de Fevereiro em casas camarárias, até que o novo posto esteja pronto, disse esta segunda-feira, 21 de Janeiro, fonte da câmara à agência Lusa.O município anunciou que vai avançar com uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para as obras de adaptação de uma antiga escola primária a futuro quartel da GNR, que deverá ter uma comparticipação de fundos comunitários em 85% do seu custo final.O Ministério da Administração Interna (MAI) vai contribuir com 10% do valor, cabendo à câmara municipal os restantes 5%, que serão feitos com a cedência de património, não havendo assim investimento em dinheiro por parte da câmara neste processo.A decisão saiu de uma reunião entre a presidente do município, Ana Cristina Ribeiro (BE); o secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna, Juvenal Silva Peneda, e elementos da GNR, a pedido da autarca, a fim de analisar as condições do posto local.A escola onde vai funcionar o novo posto da GNR vai continuar a ser propriedade do município, enquanto o MAI assume o pagamento das despesas de manutenção do edifício.A autarquia espera candidatar o projecto ao QREN e ter a consequente aprovação o "mais rapidamente possível", para que as obras de recuperação e a adaptação da escola a posto de GNR avancem o quanto antes, mas sem adiantar datas.Até que as futuras instalações estejam em funcionamento, o actual posto da GNR de Salvaterra de Magos vai continuar a funcionar em termos operacionais e a servir de atendimento à população.A Associação dos Profissionais da Guarda/GNR alertou, no início de Janeiro, que o actual posto da GNR de Salvaterra de Magos "não reúne as condições mínimas de funcionamento, habitabilidade e mesmo de higiene, em claro prejuízo para as condições de serviço dos profissionais e para com a imagem dada pelas forças de segurança às populações".

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