Sociedade | 25-01-2013 00:00

Tribunal de Alcanena julga nove arguidos por 44 crimes de lenocínio

O Tribunal Judicial de Alcanena começou a julgar oito homens e uma mulher acusados de um total de 44 crimes de lenocínio, prática criminosa que consiste em explorar, estimular ou facilitar a prostituição, sob qualquer forma ou aspecto, mesmo que sem mediação directa ou intuito de lucro. Os arguidos, com idades entre os 25 e os 62 anos, são suspeitos de explorar mulheres que se prostituíam no LR Clube, uma casa de alterne na aldeia de Filhós, concelho de Alcanena, que foi entretanto encerrada. De acordo com o despacho da acusação do Ministério Público, as mulheres, a maioria de nacionalidade estrangeira, sofriam violência física e coacção psicológica, chegando a ser trancadas nos quartos onde atendiam os clientes. A sua "missão" passava por seduzir os clientes e levá-los a consumir bebidas do bar após o que os aliciavam para os quartos onde decorriam os encontros sexuais. Eram, depois, obrigadas a dar parte do dinheiro que recebiam ao grupo, recebendo, por cada acto sexual, entre 20 a 30 euros. A acusação sustenta-se em muitas horas de escutas telefónicas que os arguidos faziam entre si, numa investigação da Polícia Judiciária que se prolongou por vários meses. * Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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