Sociedade | 03-11-2013 00:35

Médio Tejo deve servir-se do seu património para ser uma região mais competitiva

Desenvolver o território do Médio Tejo com base na cultura e no património é um dos objectivos do projecto "Afirmação Territorial do Médio Tejo", que esteve em destaque numa cerimónia que decorreu na manhã de sexta-feira, 1 de Novembro, no Convento de Cristo, em Tomar. A sessão serviu para se proceder à certificação internacional de 26 bens culturais de 13 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT)."Num momento em que o país vive um momento difícil, é preciso apostar no desenvolvimento sustentável, uma estratégia integrada e supranacional", sendo que o património construído deve afirmar-se como "uma alavanca para o emprego e para a recuperação económica", defendeu Maria do Céu Albuquerque, autarca de Abrantes e presidente da CIMTMaria do Céu Albuquerque salientou que, "a partir de hoje, o Médio Tejo junta-se aos territórios de Itália, nomeadamente à região de Lazio e à província de Turim, bem como ao norte do Brasil, pela densidade e articulação de bens culturais que obtiveram o reconhecimento internacional pela Herity - Organização para a Gestão de Qualidade do Património Cultural".Os 26 bens culturais farão parte de uma rede mundial de mais de 240 bens que já se encontram certificados pela Herity, uma organização reconhecida pela UNESCO para a avaliação e certificação da qualidade na gestão do património cultural em todo o mundo. Na entrada de cada museu, monumento, sítio ao ar livre, arquivo, de propriedade pública ou privada aberto ao público, o símbolo Herity indica ao visitante o nível atingido de 01 a 05, para o ano corrente relativamente a critérios como a relevância, conservação, comunicação e serviços.A Igreja de São Vicente e o Cine Teatro São Pedro, em Abrantes; o museu de Aguarela Roque Gameiro e o Centro Ciência Viva do Alviela - Carsoscópio, em Alcanena; o Museu dos Rios e das Artes Marítimas, bem como o Jardim Horto Camoniano, em Constância; e o Museu Nacional Ferroviário e a Igreja da Sagrada Família, no Entroncamento, são apenas alguns dos monumentos que passam a ser património certificado.* Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE.

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