O viúvo de Marta Amor Sirgado, trabalhadora de 28 anos que faleceu tragicamente a 21 de Julho de 2003, ao cair dentro de uma máquina picadora na fábrica de processamento de carnes Tonova que funcionava em Torres Novas, ainda não recebeu qualquer montante referente à pensão de sobrevivência por parte da Segurança Social devida pela morte da esposa. A única filha do casal, Vanessa, actualmente com 19 anos, também está em situação idêntica tendo ficado, inclusive, sem o abono após ter atingido a maioridade. A Segurança Social esclareceu O MIRANTE que a situação se deve ao facto de Alexandre Sirgado ter chegado, após decisão judicial em Setembro de 2005, a acordo com a empresa para receber uma indemnização a título de danos patrimoniais e não patrimoniais pelo que "as pensões de sobrevivência só começarão a ser pagas quando o valor [acumulado] destas ultrapassar o valor da indemnização recebida". Alexandre, residente em Roda Grande, Tomar, está indignado com a situação e refere que "a Segurança Social é que é o verdadeiro viúvo de Marta Sirgado" uma vez que ainda não recebeu um tostão desse organismo público e que, nos dois primeiros anos após a tragédia, viveu à custa dos pais. * Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.
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