Sociedade | 28-11-2013 16:55

Leitura do acórdão a grupo acusado de extorquir dinheiro a comerciantes adiada para a próxima semana

Leitura do acórdão a grupo acusado de extorquir dinheiro a comerciantes adiada para a próxima semana
O Tribunal Judicial de Abrantes adiou para quinta-feira, 5 de Dezembro, às 16h30, a leitura do acórdão no julgamento de um grupo organizado que se dedicou durante 12 anos à extorsão de dinheiro e bens a comerciantes da cidade, vítimas de intimidação física e coação psicológica. A obtenção de valores monetários desta forma, numa actividade que se prolongou até Junho de 2011, ficou conhecida por "Camorra", sendo que as quantias obtidas eram depois distribuídas pelos vários elementos do grupo.A maioria das vítimas pagava o exigido, em silêncio, perante os sucessivos distúrbios e mau ambiente criado, essencialmente, em bares e cafés, com agressões, provocações e ameaças a clientes, funcionários e aos próprios exploradores dos estabelecimento. Os arguidos garantiam que, se os comerciantes não mantivessem o silêncio, atentariam contras as vidas dos empresários e dos seus familiares.Na sessão realizada na manhã de quinta-feira, 28 de Novembro, o juiz presidente do Colectivo, João Guilherme, acrescentou à acusação alguns factos não substanciais com a defesa a requerer análise aos mesmos, de acordo com os imperativos legais, inviabilizando a leitura do acórdão que estava prevista para este dia. No banco dos réus estiveram seis dos sete arguidos uma vez que um faltou devido ao atraso registado na carrinha dos Serviços Prisionais. Na sala de audiências, onde por questões de segurança (para além dos guardas prisionais) encontravam-se seis agentes da PSP, estavam ainda alguns familiares desagradados com a presença da comunicação social. O grupo é acusado de associação criminosa, extorsão na forma continuada, coação, dano, ofensas corporais e ameaça agravada são alguns dos crimes de que estão acusados os sete arguidos, com idades entre os 20 e os 53 anos, residentes no bairro social de Vale de Rãs, em Abrantes, todos sem actividade profissional remunerada e estável e tidos como muitos violentos e perigosos.* Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE.

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