Sociedade | 18-12-2013 18:21

Padre da Golegã suspeito de pedofilia tem de pagar caução

O padre da Golegã detido esta quarta-feira pela Polícia Judiciária tem de pagar uma caução de 3.500 euros e entregar o passaporte, estando proibido de sair da área de residência e de se aproximar de menores. Esta foi a medida de coacção aplicada pelo juiz do Tribunal da Golegã onde o padre foi esta tarde ouvido. Colocado sob termo de identidade e residência, António Júlio Santos foi proibido pelo juiz de se aproximar dos concelhos da Golegã e de Torres Novas (onde terão ocorrido os crimes), devendo permanecer na sua área de residência, bem como de qualquer contacto com menores, em particular com as vítimas.O advogado do padre considerou as medidas de coação “pesadas”, mas admitiu serem adequadas tendo em conta o clima de alarme social gerado.António Júlio Santos que estava em parte incerta foi detido numa altura em que já tinha sido suspenso das funções pela diocese de Santarém, que abriu um processo de averiguações à actuação do padre. A detenção, segundo comunicado da Judiciária, ocorreu esta quarta-feira. O MIRANTE tinha avançado com a informação a 5 de Dezembro e na altura a diocese confirmava o afastamento de funções do padre por comportamentos menos próprios que tinham ocorrido num acampamento de escuteiros católicos. Contactado o vigário geral da diocese, padre Aníbal Vieira, este comentou apenas que a detenção é “um processo normal da justiça” e que a diocese “continua em audições para apurar os factos”. Aníbal Vieira conclui que neste momento não há mais a dizer sobre o assunto e que aguarda o desenrolar do processo.

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