Sociedade | 23-12-2013 07:34

Águas de Santarém reforça fiscalização por suspeita de baixas de contadores ilegais

A administração da empresa municipal Águas de Santarém (AS) está preocupada com o crescente número de pedidos de baixa de contadores, feito sobretudo por clientes não domésticos, nomeadamente comerciantes. Contactada por O MIRANTE, a administradora da AS, Teresa Ferreira, reconhece que há cada vez mais clientes a desligarem-se do serviço, mas ressalva que essa situação se verifica um pouco por todo o país e está relacionada com a grave crise que se vive. Designadamente porque há menos lojas abertas e mais casas desabitadas.Essa realidade, que se traduz numa quebra das receitas expectáveis, levou a empresa a apostar no aumento das verbas para fiscalização em 2014, que permita um melhor cruzamento de informação, e também no reforço da equipa que procede à leitura de contadores. Como lembra Teresa Ferreira, os lojistas, comerciantes ou empresas com porta aberta são obrigados a ter um ponto de água e respectivo contador caso tenham acesso à rede pública de água.A administradora diz que a empresa quer tentar resolver eventuais infracções pelos meios próprios, sem recorrer a outras entidades, até por considerar que se trata de uma questão sensível e que tem de ser gerida com bom senso.O MIRANTE sabe que alguns comerciantes têm vindo a queixar-se sobretudo pelas elevadas taxas associadas ao contador de água, como a de saneamento que no caso dos clientes não domésticos é, no mínimo, de 5,73 euros mensais mais IVA, mesmo que não haja qualquer consumo de água registado.

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