Sociedade | 25-12-2013 08:20
Câmara de Benavente prometeu-lhe uma casa mas Gracindo Queijo morreu sem ver o sonho concretizado
A Câmara de Benavente considerava o caso de Gracindo Queijo, 61 anos, prioritário. Mas passados cinco anos a casa que lhe tinha sido prometida nunca lhe foi entregue. Gracindo morreu recentemente sem ver o sonho concretizado e o que lhe valeu nos últimos dois anos foi o lar Padre Tobias o ter acolhido perante as condições desumanas em que vivia numa barraca junto à Herdade das Silveiras.Em 2008 o então vice-presidente do município, Carlos Coutinho, actual presidente, prometeu que a câmara iria construir uma casa para dar dignidade a Gracindo e que estaria pronta logo no Natal desse ano. Contactado agora, o presidente diz que “desconhecia que ele tinha morrido”. Coutinho refere que se estava perante um caso de alcoolismo e que a ajuda da autarquia ia no sentido de este “se comprometer a ultrapassar a situação. Ele acabou por ser acolhido na instituição Padre Tobias com muito sucesso”.Gracindo sempre trabalhou nas obras mas o alcoolismo roubou-lhe as forças. A barraca onde viveu não tinha água, luz nem esgoto. Na altura em que O MIRANTE contou a sua história admitia que não sorria muito porque a vida não lhe dava motivos de felicidade.
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