Sociedade | 26-07-2015 01:28

Droga e prostituição a céu aberto assustam moradores da Póvoa de Santa Iria

Antigas instalações da Eurofil são palco degradante para quem usa o passeio ribeirinho.

O que resta das instalações da Eurofil na Póvoa de Santa Iria, que há trinta anos empregavam mais de 1600 trabalhadores, são hoje um palco degradado para cenas de vandalismo, consumo de droga e prostituição a céu aberto. Uma situação que está a revoltar e a assustar os moradores da cidade, especialmente os que vão utilizar o passeio ribeirinho e decidem usar as vias alternativas de acesso, sobretudo junto à praia dos pescadores.As instalações estão degradadas, vandalizadas e são albergue do pior que a sociedade pode ter. A polícia reconhece que o local é complicado e requer vigilância especial. Há um ano vários suspeitos de roubar cobre e ferro no concelho estavam escondidos dentro dos edifícios da Eurofil. Um deles, ilegal, foi expulso do país. Os políticos também falam muito sobre o tema mas como o recinto é privado nada tem sido feito até hoje.Alberto Mesquita (PS), presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, disse numa das últimas reuniões de câmara que é preciso, “com urgência”, encontrar uma solução para o local, “que não dá qualquer qualidade de vida” aos moradores e representa, no entender do autarca, “alguns perigos”. Mesquita prometeu diligenciar no sentido de notificar o proprietário para demolir e vedar o espaço.As queixas da população têm chegado à câmara e à junta de freguesia da cidade ao longo dos anos. Jorge Ribeiro (PS), presidente da junta, reconhece que o actual estado de degradação daquele parque industrial é preocupante. “Se fossem demolidos os edifícios e todo o lixo que ali está deixava de ser insalubre. É um local que tem sido vandalizado ao longo dos anos e tem sido impossível fazer ali algum tipo de intervenção. Já alertámos para o estado em que está mas até hoje não foi ainda feito nada”, lamenta. A junta tem estado em contacto com as autoridades para tentar minimizar os impactos daquela que é considerada uma chaga da cidade.* Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE

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