Os dois médicos que estão a prestar serviço na Extensão de Saúde de Marinhais não conseguem dar resposta a todas as solicitações dos utentes. A informação foi dada pelo presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), na última reunião camarária. Esménio explicou também que durante a reunião que teve com a directora do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, Diana Leiria, pediu para que algum médico do banco de horas possa vir fazer umas horas a Marinhais.Outra preocupação do presidente é a “possível” saída para a reforma de um médico do Centro de Saúde de Salvaterra de Magos. “Existe a expectativa de afectar um novo médico através dos concursos públicos que já foram abertos mas ainda não está nada definido”, afirma o autarca.Em relação aos enfermeiros do concelho, Esménio disse a Diana Leiria que a “maior carência” é no Centro de Saúde de Salvaterra de Magos, uma vez que dois enfermeiros se encontram de baixa. Um deles não vai regressar ao serviço por motivo de doença.Salvaterra de Magos é o concelho do ACES da Lezíria com maior falta de médicos de família. (12.366 em 20.979 inscritos). Seguem-se os concelhos de Rio Maior, com 9.652 utentes sem médico de família num universo de 22.338 pessoas, e Almeirim, com 8.792 dos 22.428 utentes sem médico de família.Para colmatar este problema, a maioria socialista que gere a câmara municipal contratou uma médica de Medicina Geral e Familiar para o posto de saúde do Granho e outra para a extensão de saúde de Muge, que estavam encerrados. Outra novidade é que estas extensões de saúde têm agora, uma vez por semana – às terças-feiras em Muge e quartas-feiras, no Granho, sempre das 9h00 às 10h30 - dois postos de colheitas de sangue para análises clínicas. A continuidade deste serviço depende da adesão das populações.