Sociedade | 05-11-2015 08:30

Saneamento básico em pleno no concelho de Santarém em 2016

A empreitada de saneamento básico que esteve em curso nos últimos anos, e que permitiu cobrir quase a totalidade do concelho de Santarém com rede de esgotos domésticos, está concluída e os equipamentos construídos, designadamente estações de tratamento de águas residuais ((ETAR) e estações elevatórias, devem estar todos a funcionar em pleno em Janeiro de 2016, revelou a administradora executiva da empresa municipal Águas de Santarém, Teresa Ferreira.A responsável deu essa informação durante a apresentação do orçamento da empresa para 2016, que prevê um volume de negócios na ordem dos 8 milhões de euros. O tarifário da água vai ser actualizado em 1,2%, segundo a taxa de inflação prevista, enquanto o do saneamento básico sobe 3,5%, mantendo-se os descontos para famílias numerosas e com baixos rendimentos. Segundo Teresa Ferreira, os consumos médios não terão um agravamento da factura mensal superiores a 40 cêntimos.Teresa Ferreira disse ainda, em reunião do executivo da Câmara de Santarém, ainda que há 4,5 milhões de euros de investimento previsto, mas condicionado ao financiamento de fundos comunitários no âmbito do novo quadro comunitário de apoio Portugal 2020, nomeadamente a remodelação da ETAR de Santarém e a intervenção no reservatório de água da Ribeira de Santarém.Da parte da oposição, o vereador Ricardo Segurado (PS), considerou não haver muito a dizer relativamente a anteriores orçamentos, para além do aumento dos custos com pessoal e com o fornecimento de serviços externos, perguntando quais as razões que levaram a essa situação.Teresa Ferreira esclareceu que houve necessidade de contratar mais pessoal, dado que entraram em funcionamento novos equipamentos no sistema de saneamento básico, garantindo que não está prevista a contratação de mais recursos humanos. Acrescentou que, com os sistemas de água e saneamento básico a funcionar em pleno, as Águas de Santarém passam a ter cerca de 200 instalações a consumir energia, prevendo-se que em 2016 a factura da electricidade aumente em cerca de 180 mil euros.Já Francisco Madeira Lopes (CDU) falou do aumento dos custos para as famílias e empresas, decorrentes da actualização do tarifário. “É um sinal negativo que se está a dar às pessoas, já tão fustigadas pela austeridade”, declarou.* Notícia completa na edição semanal de O Mirante

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