Sociedade | 15-11-2015 14:46

Semáforos partidos são foco de insegurança em Aveiras de Cima

Condutores aproveitam falta de sinalização para conduzir em excesso de velocidade, colocando em perigo a circulação de peões

Os semáforos na rua principal de Aveiras de Cima, a Rua Francisco Maria Almeida Grandella, no concelho de Azambuja, estão desactivados há mais de um ano e todos os que ainda estão no local estão partidos. A situação está a causar transtornos aos condutores da localidade e também aos transeuntes, pois os condutores que cruzam a localidade fazem-no, na sua maioria, em excesso de velocidade.Quem o garante é o presidente da Junta de Freguesia, António Torrão. "Os semáforos estão desactivados há mais de seis meses, bem mais. É uma situação complicada, porque fazem muita falta. A questão ali é que os condutores sabem que não há sinalização e aceleram, passando em excesso de velocidade, pondo em perigo os peões. Até agora ainda não houve nenhum azar", assegura.O autarca adverte que os sinais luminosos fazem falta, sobretudo nas entradas da localidade, precisamente para controlar a velocidade, apesar de os semáforos em todas as outras estradas laterais também estarem desactivados e no mesmo estado, ou seja, partidos. A rua principal de Aveiras de Cima apresenta pouca visibilidade para quem quer atravessar, principalmente para quem já tem mais idade e demora mais tempo a fazer a travessia.A responsabilidade de efectuar as reparações da sinalética luminosa é da Câmara Municipal de Azambuja. O vice-presidente da autarquia Silvino Lúcio, admite que a situação está por resolver, mas a intervenção está planeada."É verdade que os sinais estão desactivados há vários meses e muitos deles estão destruídos ou vandalizados. Temos planos para intervir no local e recuperar os semáforos que estão à entrada sul e à entrada norte da localidade, mas ainda não temos uma data definida", explicou o autarca, que por várias vezes já foi questionado em reuniões públicas de câmara pela população local.De acordo com o que está planeado, as intervenções não se vão ficar por Aveiras de Cima. Localidades como Casais das Comeiras e Muge também serão contempladas, à semelhança do que já aconteceu, por exemplo, em Vila Nova da Rainha e Manique do Intendente.

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