Sociedade | 29-11-2015 14:31

Antigo cinema de Aveiras de Cima não teve vistoria da protecção civil

Proprietária garante que ninguém a contactou relativamente a eventuais riscos que o edifício apresente.

A proprietária do antigo cinema de Aveiras de Cima garante que nunca foi contactada pela protecção civil municipal por causa do estado que o edifício apresenta e que motivou já protestos e preocupações por parte de alguns populares. A O MIRANTE, Conceição Sousa, dona do imóvel situado no Largo dos Combatentes, garantiu que "nunca os proprietários foram contactados pela protecção civil municipal sobre o edifício em questão".Recorde-se que o presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima, António Torrão, havia dito ao nosso jornal que o proprietário já havia sido contactado pela protecção civil, mas o próprio vem agora afirmar que apenas interpretou que tal contacto tinha acontecido. "Depois de algumas vezes ter falado com o Comandante da Protecção Civil sobre este assunto, fiquei convencido que o mesmo teria falado com o proprietário, atendendo que é uma situação grave para a saúde pública, o que não veio acontecer", explicou.Contactado por O MIRANTE, Pedro Cardoso, comandante municipal operacional da protecção civil de Azambuja confirma que não contactou com os proprietários do imóvel, mas que foi alertado para a situação do mesmo, "nomeadamente para a quantidade de ratos e para a presença de veneno ao alcance de crianças". No entanto, garante que se deslocará ao local para uma vistoria, caso haja uma queixa de existência de perigo.Entretanto, António Torrão colocou já a hipótese de, dado o estado do edifício, se poder avançar com uma vistoria com a protecção civil e técnicos municipais, a fim de avaliar oficialmente do estado do mesmo, embora reitere que não há perigo estrutural.Noutro prisma, a proprietária revela abertura para negociar com a Câmara de Azambuja a eventual venda do edifício, dado que os planos de fazer "um bloco de apartamentos que integrasse uma pequena sala de cinema de modo a poder perpetrar a obra do meu avô e a memória do local" não são possíveis de concretizar devido ao contexto económico do país. Esta seria uma forma de impedir o avançar da degradação do edifício.* NOTÍCIA DESENVOLVIDA NA EDIÇÃO SEMANAL

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