Sociedade | 29-11-2015 14:28

Biblioteca Salgueiro Maia na Ribeira de Santarém renascida

Biblioteca Salgueiro Maia na Ribeira de Santarém renascida

Na cerimónia que assinalou a nova fase da vida desse equipamento cultural falou-se dessa localidade ribeirinha, das suas potencialidades e problemas.

A Biblioteca Salgueiro Maia, na Ribeira de Santarém, renasceu na sexta-feira, 20 de Novembro, para uma nova etapa da sua existência em que se pretende dar-lhe mais dinâmica e fruição. Além de sala de estudo e serviço de Internet, a biblioteca, propriedade da União de Freguesias da Cidade de Santarém, celebrou um protocolo com o Centro Paroquial Interparoquial e a Câmara de Santarém, de modo a desenvolver-se ali a iniciativa "Canto do conto"."Querer uma Ribeira viva é querer que as pessoas convivam sem muros e os livros cumprem essa função", referiu o presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, Carlos Marçal, promotor da iniciativa "A Ribeira com Vida". O autarca salientou no final da sessão que as flores azuis, brancas e vermelhas presentes na mesa eram uma homenagem às vítimas do atentado de Paris, França, no dia 13 de Novembro.A inauguração da nova fase da biblioteca contou com uma conferência onde o mote foi a Ribeira de Santarém. O professor e historiador Martinho Vicente Rodrigues salientou como os reis D. João II e Filipe I tinham uma enorme paixão pela Ribeira de Santarém e pelas margens do Tejo. "Nesta ribeira, tudo chegava e tudo partia", referiu, acrescentando que teima em lhe chamar sempre a "grande babilónia de Santarém pela sua grandeza de um passado tão extraordinário". O orador concluiu a intervenção dando grande ênfase à chegada do comboio a Santarém, em 1861. "A partir daqui a Ribeira nunca mais seria a mesma", admitiu.* NOTÍCIA DESENVOLVIDA NA EDIÇÃO SEMANAL

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