Sociedade | 28-08-2016 12:00

Cooperativa de Alverca foi um oásis nos pós 25 de Abril

Cooperativa de Alverca foi um oásis nos pós 25 de Abril
José Nunes, agora com 83 anos, foi um dos primeiros a inscrever-se na CHASA

CHASA chegou a ter competição desportiva e agora vive apenas dos espaços comerciais.

A Cooperativa de Habitação Económica de Alverca (CHASA) começou a construir casas a baixo custo pouco depois do 25 de Abril. Na altura muitas pessoas dirigiram-se de várias zonas do país para esta zona à procura de habitações baratas.

José Nunes, agora com 83 anos, foi um dos primeiros a inscrever-se. Na altura morava no Prior Velho (Sacavém). "Antes de morar em Alverca estava numa casa pequena, só com quarto e uma casa de banho, era tudo feito com materiais de outras obras, tudo clandestino", refere o residente do bairro da CHASA.

Na altura apenas o Bairro Branco (Bairro Spínola, criado para realojar pessoas após as cheias do início do século) ocupava aquela zona de Alverca. "Foi Carlos Silva, um alfaiate, o grande impulsionador da CHASA. Na altura tivemos muitas dificuldades, fazia-se obras e depois tínhamos que esperar que o Banco Nacional de Habitação pagasse", indica José Nunes.

As casas foram-se construindo e de repente o bairro já se estendia da zona norte da Nacional 10 até à auto-estrada. A cooperativa cresceu e para além da habitação começou a dedicar-se a outras actividades, como o desporto. Chegou a ter cerca de 130 atletas mas actualmente não há nenhum.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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