Trabalhadores do olival da Torre Bela ainda à espera das indemnizações
Promessas de que vão receber a verba a que têm direito duram há já vários meses.
O clima é de apreensão e de cautela entre os ex-trabalhadores da empresa Camponuevo, contratada pela administração da Quinta da Torre Bela para avançar com o projecto de um olival que tinha como objectivo produzir anualmente cerca de cinco mil toneladas de azeite. Do projecto megalómano restaram apenas as árvores plantadas, muitas dúvidas sobre o que levou ao fim do contrato com a Torre Bela e o valor em falta das indemnizações pelo final dos contratos, segundo apurou O MIRANTE.
O projecto teve início em 2013 e foi durante o ano passado que os problemas surgiram. Os trabalhadores começaram a ser dispensados por alguns dias e, mais tarde, durante algumas semanas - período em que não eram remunerados - com a justificação de que as chuvas impossibilitavam que as máquinas fossem manobradas no terreno em segurança.
Segundo o que O MIRANTE apurou, os empregados estranharam a permanência em casa, uma vez que no início do projecto trabalharam no terreno em condições igualmente adversas. "Todos achavam que havia ali trabalho para vários anos. Aliás, era o que os responsáveis da empresa prometiam", garantem algumas fontes, contactadas pelo nosso jornal.
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.