A Casa do Campino, em Santarém, vai ser, entre 21 de Outubro e 1 de Novembro, o centro das atenções dos apreciadores da arte culinária. O Festival Nacional de Gastronomia, já na sua 36ª edição, é desta vez dedicado aos sabores do mar português e continua em formato mais curto, de 12 dias, à semelhança dos últimos dois anos.

O evento organizado pela empresa municipal Viver Santarém e pela Entidade Regional de Turismo Alentejo e Ribatejo, conta este ano com a parceria do Ministério do Mar e da Secretaria de Estado das Pescas para uma programação diária dedicada aos produtos "emblemáticos" do Atlântico trazidos por nove municípios convidados.

De resto, o formato é o habitual com as antigas cavalariças da Casa do Campino ocupadas com 12 tasquinhas representantes da gastronomia de outras tantas zonas do país. Nos claustros, repete-se a experiência iniciada em 2015, que a organização designou por "restaurante Lucky 13". Este ano 18 jovens chefes cozinheiros são convidados a apresentar nove jantares, numa "abordagem contemporânea" da "base tradicional" da culinária nacional, para uma lotação limitada de 50 pessoas com um custo unitário de 35 euros.

Na edição deste ano do festival, aos produtos do mar juntam-se, nos dias temáticos, degustações enogastronómicas, demonstrações de cozinha, 'workshops', cursos e provas de vinho. O bilhete de entrada no festival, que tem um custo de dois euros, tem associada uma oferta turística, que começou por ser, em 2014, uma entrada gratuita no premiado Museu Diocesano de Santarém, inaugurado nesse ano, e passou, desde 2015, a dar direito a uma visita guiada à cidade.

O III Salão dos Vinhos, com provas e mostras, "que evidenciam a qualidade e a diversidade dos vinhos portugueses, de norte a sul do país", volta a coincidir com o FNG.