Quem vive na Quinta da Ponte em São João dos Montes, mesmo às portas de Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, está a quase 500 metros da esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) mas sempre que precisa de uma força de segurança é a Guarda Nacional Republicana (GNR) que é chamada.

Isso até nem seria um problema, não se desse o caso do posto da Guarda estar a mais de 13 quilómetros de distância, em Castanheira do Ribatejo. A culpa é dos limites territoriais que regem a actuação das duas forças policiais. A PSP tem a zona urbana e a GNR a área mais rural do concelho. Mesmo que a PSP quisesse acudir a uma solicitação ali próximo, precisaria sempre primeiro que a GNR a contactasse a pedir esse auxílio.

No concelho há uma boa relação entre os comandos das duas forças de segurança e uma boa colaboração. Mas no caso da Quinta da Ponte, entre o jogo de contactos que feitos em caso de emergência perde-se muitas vezes a rapidez que é decisiva no socorro às populações.

"Há uns meses assaltaram uma loja e o dono esteve uns 45 minutos à espera que a GNR chegasse, quando tem a PSP aqui a dois minutos. A culpa não é das polícias, é porque a GNR tem de vir de muito longe para acudir a uma situação que está aqui à porta da PSP. Alguém devia rever esta forma de funcionamento", lamenta Alfredo Pimenta, residente na Quinta da Ponte, a O MIRANTE.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.