Filarmónica de Santo Estêvão quer atrair mais jovens
Colectividade afirma que apoio autárquico tem sido fundamental para equilibrar as contas.
A Sociedade Filarmónica de Santo Estêvão (SFSE) anunciou um "striptease musical" para celebrar os 42 anos de vida da colectividade. A curiosidade propagou-se com várias pessoas da plateia a perguntarem, no intervalo do concerto da banda, quem era o corajoso que se ia despojar das vestes em público.
Enquanto na plateia se esperava pelo "striptease musical!, a banda filarmónica fez aquilo que melhor sabe. Na interpretação da música de Adolf Schreiner, 'Immer Kleiner', o solista Rui Cocharra foi desmontando aos poucos o clarinete que tocava, criando uma espécie de striptease do instrumento. Quem assistiu bateu palmas no fim apesar de ter ficado no ar algum desapontamento, pois havia quem esperasse outra coisa.
A banda é formada por cerca de 30 elementos, muitos deles jovens. Este ano entraram para o grupo mais seis músicos. O que, de acordo com o presidente da colectividade, já não é fácil de conseguir nos dias de hoje. "No meu tempo não havia computadores, não havia nada.
Os miúdos agora estão mais interessados nos tablets e telemóveis, o que dificulta chamá-los para a colectividade. Agora temos muitas raparigas, mas ainda são mais rapazes. As meninas chegam a uma idade e já só querem namorar. Os rapazes é que ainda vão ficando", refere sorrindo o presidente da SFSE, José Duarte, 62 anos.
* Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE.