Atraso no Portugal 2020 atira muitas obras para ano eleitoral
Presidente da Câmara de Rio Maior critica a morosidade na disponibilização das verbas.
O atraso na disponibilização das verbas para os municípios do quadro comunitário de apoio Portugal 2020, que teoricamente entrou em vigor em 2014 e deve vigorar até 2020, vai fazer com que as obras promovidas pelas autarquias e financiadas pela União Europeia só possam arrancar em 2017, ano de eleições autárquicas.
Uma situação que pode dar votos mas também pode conduzir a acusações de eleitoralismo a quem está no poder e que alguns autarcas já estão a antever.
É o caso da presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais (PSD), que antecipa já esse cenário, entre críticas ao atraso no Portugal 2020, que em condições normais já devia estar a meio da sua execução.
“Espero que daqui a uns tempos não venham dizer que só estamos a fazer obra em véspera de eleições”, disse Isaura Morais na última reunião do executivo, acrescentando: “Se estão à espera que fique de braços cruzados a um ano do fim do mandato estão enganados”.
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.