Sociedade | 17-11-2016 14:12

Militares do curso dos Comandos detidos em Tomar

Trata-se do único Presídio Militar existente no país.

Os militares do curso de Comandos detidos esta quinta-feira, 17 de Novembro, no âmbito da investigação à morte de dois recrutas foram transferidos para o Estabelecimento Prisional Militar de Tomar, onde "já se encontram", disse o porta-voz do Exército, Vicente Pereira. Trata-se do único Presídio Militar existente no país.

Os detidos aguardam primeiro interrogatório judicial no decurso do inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção penal (DIAP) de Lisboa.

Segundo a PGR, os militares hoje detidos são suspeitos da prática de crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física (art.º 93.º do Código de Justiça Militar), devendo ser apresentados ao juiz de Instrução Criminal para aplicação de medidas de coacção.

A PGR indicou que, além dos sete detidos, o processo tem mais dois outros arguidos, também estes militares.

“As investigações prosseguem, estando causa os factos susceptíveis de integrarem os já referidos crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física (art.º 93.º do Código de Justiça de Militar) bem como de crimes de omissão de auxílio (art.º 200.º do Código Penal)”, é referido.

Na investigação, que corre no DIAP de Lisboa, o Ministério Público é coadjuvado pela Polícia Judiciária Militar.

Dois militares morreram na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, que decorreu no dia 4 de Setembro, e vários outros receberam assistência hospitalar.

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