Sociedade | 18-11-2016 14:36

Funcionários da Resitejo em perigo com engenhos explosivos deitados no lixo

Funcionários da Resitejo em perigo com engenhos explosivos deitados no lixo

Um trabalhador da triagem foi atingido numa explosão do que se supõe ser uma granada.

Um funcionário da Resitejo ficou sem dois dedos da mão numa explosão de um engenho explosivo quando estava a fazer a triagem de resíduos metálicos.

Este foi o caso mais grave desde que há um ano esta entidade de gestão e tratamento de resíduos na Carregueira, Chamusca, passou a fazer a triagem de metais, onde é frequente aparecerem objectos perigosos, como armas e foguetes de sinalização (very light) que são usados ilegalmente em jogos de futebol, com riscos elevados, como o caso trágico que aconteceu há 20 anos quando um adepto do Sporting morreu atingido por um engenho destes.

No acidente que ocorreu este Verão as consequências não foram mais graves porque, presume-se, o engenho explosivo já estaria estragado e não tinha a potência que deveria ter.

O administrador da Resitejo refere que não se chegou a perceber que tipo de objecto era mas que se suspeita que a explosão tenha sido provocada por uma granada antiga. Diamantino Duarte presume que as pessoas estão a deitar fora armas que ex-combatentes da guerra do Ultramar levaram para casa como "recordação", o que representa um grande perigo para os funcionários da entidade.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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