Sociedade | 27-11-2016 14:10

Torres Novas adere a projecto de promoção do figo

Parceria entre entidades públicas e privadas pretende rentabilizar um produto que está subaproveitado.

O município de Torres Novas vai aderir ao projecto GoFigoGlobal, uma plataforma integrada para a promoção e comercialização de figo português em fresco e em novos produtos processados, tendo a participação sido aprovada por unanimidade em reunião do executivo camarário.

Segundo informa a autarquia, o Instituto Superior de Agronomia (ISA) é a entidade coordenadora do grupo operacional e responsável pela gestão administrativa e executiva desta parceria. Os restantes parceiros são as empresas Rosagro Lda. e Leonor Rodrigues Unipessoal Lda., o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Associação para o Desenvolvimento da Agro-indústria, a Associação QUALIFICA/oriGIn Portugal, o Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN) e o Município de Torres Novas, a quem cabe a responsabilidade de divulgação do projecto.

Os objectivos passam por implementar uma plataforma informática interactiva de recolha e centralização de informação sobre o figo e respectivos mercados, desenvolver novas embalagens e revestimentos comestíveis que permitam aumentar o período de vida útil do fruto e melhorar a apresentação ao consumidor do figo fresco de Torres Novas, por forma a expandir o mercado e comercializar novos produtos de figo.

“Considerando o actual subaproveitamento da cultura da figueira no concelho, face às alterações abruptas do sistema produtivo, sobretudo no que respeita ao destino comercial, os parceiros pretendem desenvolver acções que promovam o aproveitamento das mais-valias locais, nomeadamente as condições de solo e clima, rentabilizando esta actividade agrícola”, informa o município em nota de imprensa.

No mesmo texto a autarquia considera que “existe actualmente uma evidente discrepância entre a área de figueiral e a respectiva produtividade justificada pelo abandono dos campos, pela estrutura fundiária muito baseada em explorações familiares de pequena dimensão, pelo envelhecimento de agricultores com fraca formação e pouco propensos ao uso de novas técnicas e ainda pela falta de informação e de capacidade de negociação e integração nos mercados actuais”. Mas também reconhece que nos últimos tempos alguns produtores têm apostado nessa cultura, acreditando que é possível obter bons resultados, desde que modernizando o seu sistema produtivo.

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