Sociedade | 21-01-2017 00:02

Utentes do Sardoal tentam consulta médica debaixo de temperaturas negativas

Presidente do município, Miguel Borges (PSD), disse que o que viu foi terceiro-mundista e indigno do século XXI.

Uma dezena de utentes esperava esta sexta-feira, 20 de Janeiro, às 08h00, debaixo de temperaturas negativas, que o Centro de Saúde de Sardoal abrisse para tentar marcar uma consulta, situação que revoltou o presidente da autarquia que considerou a situação de “terceiro-mundista”.

O presidente do município do Sardoal, Miguel Borges (PSD), disse que o que viu cerca das 08h00, quando se dirigia para a câmara, “foi terceiro-mundista e indigno do século XXI”.

“Revoltou-me ver hoje, e não é a primeira vez, cerca de uma dezena de cidadãos, na sua maioria idosos, na rua, com temperaturas de três graus negativos, à espera que o centro de saúde abrisse para tentar conseguir uma consulta médica. Não é admissível e fiz sentir isso mesmo à directora do ACES Médio Tejo na mesma hora”, frisou.

O município do Sardoal, com quatro mil habitantes, é um dos 13 concelhos na região do Médio Tejo com maior número de utentes “a descoberto” pela falta de médicos de família, (2053 utentes) só suplantado por Abrantes (11.500), Ourém (7.000) e Torres Novas (5.300), segundo avançou à Lusa a diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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