Sociedade | 28-01-2017 00:02

Professores do Politécnico de Santarém nas mãos de Justino

Será a presidência do Politécnico, que autorizou pagamentos indevidos, a decidir se docentes têm que devolver verbas auferidas irregularmente.

O administrador do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) marcou uma reunião para dia 31 de Janeiro com todos os professores visados pelo relatório de auditoria do Tribunal de Contas que detectou pagamentos ilegais de horas extra, num montante total de 169 mil euros, a 30 docentes da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém e a 7 da Escola Superior de Desporto de Rio Maior.

Pedro Carvalho responde assim às preocupações levantadas por alguns dos professores após terem lido as declarações proferidas pelo administrador do IPS, onde este considerava a apreciação do Tribunal de Contas "discutível" e referia que a devolução dessa verba por parte dos professores terá agora que ser alvo de uma decisão da administração do IPS. Dessa verba, 152.199 euros são respeitantes aos professores da Escola de Gestão e 16.497 euros aos professores da Escola de Desporto.

No relatório tornado público há duas semanas, o Tribunal de Contas afirma que, de 2010 a 2012, o IPS pagou a esses 37 docentes suplementos remuneratórios, num valor global de 169.000 euros, por darem aulas de pós-graduação e em cursos de especialização tecnológica (CET), que se inserem na sua actividade docente, considerando esses pagamentos "ilegais".

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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