Mação aposta nas "Empresas Aldeia" para gestão territorial e florestal
Ideia do município já foi apresentada ao Governo.
Mação quer criar a figura das "Empresas Aldeia" como uma ferramenta de gestão do território, nomeadamente no que toca ao sector florestal.
A ideia foi apresentada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Mação, António Louro, durante o seminário "Economia da Floresta e Ordenamento do Território" organizado pelo Conselho Económico e Social (CES) para debater a definição de políticas públicas para o futuro da economia da floresta e do ordenamento do território nacional.
Com uma população maioritariamente envelhecida nas aldeias de Mação, os residentes possuem apenas 5% do território florestal. Cerca de 85% dos proprietários estão ausentes do concelho, não existindo "capacidade de trabalho para intervir na floresta". António Louro desafiou, por isso, o Governo a "criar condições para a implementação de projectos-piloto que permitam ao país testar este tipo de solução".
Na opinião do autarca, para a gestão do ordenamento do território é necessário "encontrar uma ferramenta para ajudar os proprietários ausentes". O município pretende "articular as vontades da aldeia à escala dessa comunidade humana, sendo possível manter a propriedade privada".
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.