Sociedade | 26-05-2017 14:58

Queixas dos grupos de teatro profissional de Vila Franca de Xira são injustas

Presidente do município não esconde o incómodo pela forma como os grupos de teatro profissional se pronunciaram sobre o assunto.

Pelo terceiro ano consecutivo a atribuição de apoios às companhias profissionais de teatro do concelho de Vila Franca de Xira continua a dar polémica e agora é a vez do presidente da câmara, Alberto Mesquita, vir dizer que as recentes críticas feitas pelos grupos profissionais “não são justas” para a câmara, sobretudo depois de todo o trabalho e empenho que tem sido colocado pelo município no apoio àquelas estruturas culturais.

Recentemente, recorde-se, as duas companhias profissionais de teatro do concelho, Cegada e a Inestética, criticaram a redução nos financiamentos e suspenderam a programação que estava prevista para este ano. “Não é justo algumas situações e posições públicas que têm vindo a acontecer. Não é justo para todos nós. Temos que encontrar critérios claros e inequívocos que sejam confortáveis para todos e que permitam, no futuro, especificar o que é teatro amador e teatro profissional. Esta é a questão de fundo em que todos nós e os agentes culturais têm de trabalhar”, criticou o autarca na última reunião pública do executivo.

Na origem do diferendo está o facto da câmara ter apoiado financeiramente este ano, ao abrigo do Programa de Apoio ao Movimento Associativo (PAMA), todos os grupos de teatro por igual e em função da actividade realizada, não discriminando profissional de amador. A câmara garante que este ano “há muito mais dinheiro colocado no teatro” do que no ano passado e que tanto o Cegada como o Inestética, na soma dos diferentes protocolos de apoio assinados com a câmara ao longo do ano, “viram as suas verbas aumentar residualmente” em relação ao ano passado.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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