Sociedade | 14-08-2017 14:12

Requalificação do aterro de Mato da Cruz tarda a chegar

Requalificação do aterro de Mato da Cruz tarda a chegar

Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira diz que já vai sendo tempo do projecto avançar.

O executivo da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira reivindicou na última semana, durante a sua última reunião antes das férias de Verão, que as células já fechadas do aterro sanitário de Mato da Cruz, na Calhandriz, comecem a ser requalificadas e transformadas em espaços de lazer e fruição pública, tal como previsto em projecto.


O aterro sanitário funciona desde 1996, substituindo a lixeira a céu aberto que ali existia e foi criado com a contrapartida da entidade que o explora, a Valorsul, de que logo que as células estivessem cheias, o espaço iria sendo reconvertido em áreas urbanas de lazer e usufruto público. Mas com o passar dos anos e o aterro a aproximar-se do seu tempo útil de vida – meados de 2020 – a verdade é que ainda nenhum espaço foi requalificado ou colocado à disposição da população.


“A reconversão foi uma exigência, desde que o aterro passou para mãos privadas, que a requalificação das células já fechadas da antiga lixeira avançassem”, notou Alberto Mesquita (PS), que lamentou também que todo o processo não esteja “a ser tratado devidamente”.


O assunto surgiu na sequência de uma intervenção do vereador Nuno Libório (CDU), que apelou a uma maior lavagem dos contentores do concelho e a um maior controlo sobre os lixiviados gerados nas ilhas ecológicas. Alberto Mesquita diz que o problema dos lixiviados é acompanhado e tratado mas salientou que os projectos existentes de requalificação do espaço “deverão avançar”.


Já em diversas assembleias de freguesia de Alverca os moradores da zona de Arcena, próxima do aterro, apelaram a que o mesmo fosse encerrado. “Onde antigamente havia um vale hoje há montanhas como nunca se viu. Aquele aterro está gigante e deve ser encerrado”, defendeu numa dessas sessões Glória Cordeiro, do movimento cívico o Estado de Arcena.


O aterro de Mato da Cruz, recorde-se, nasceu num local onde já existia uma lixeira onde eram depositados os resíduos provenientes do concelho, naquela que era uma das zonas mais insalubres e perigosas para a saúde pública de todo o concelho.

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