Ex-assessora de Moita Flores em Santarém no escândalo das viagens
Ana d’Avó é quadro da câmara a quem foi requisitada pelo Ministério da Saúde por interesse público
A funcionária da Câmara de Santarém, Ana d’Avó, cedida a pedido do Ministério da Saúde “por interesse público” para as funções de directora de comunicação dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), é uma das principais envolvidas na polémica das viagens pagas à China.
A técnica, que ganhou projecção na autarquia na altura em que Moita Flores era presidente, chegando a ser coordenadora de uma fundação inventada pelo ex-autarca, a Fundação da Liberdade, que nunca foi legalmente criada, tem uma agravante em relação aos outros envolvidos. É que a técnica passou mais dias no país asiático, o que saiu mais caro.
Na viagem à China, em 2015, Ana d’Avó foi acompanhada de mais quatro colegas que partiram no dia 2 de Junho e voltaram no dia 7 do mesmo mês, com tudo pago pela operadora NOS, segundo revela “O Observador”. Mas a funcionária dos quadros da Câmara de Santarém ficou mais uma semana no país asiático. O adiamento do regresso custou mais 790 euros, pagos pela operadora de telecomunicações, que fez 11 contratos com os SPMS, segundo o “Eco”, após estas viagens.