Um dia no quartel dos Bombeiros Voluntários de Alverca
Na vida de bombeiro a vida e a morte andam de mãos dadas. Tragédias e alegrias fazem parte do dia a dia. E nunca se sabe com o que se pode contar no minuto seguinte.
Terça-feira, 27 de Setembro, quase nove horas da manhã. Do quartel dos Bombeiros Voluntários de Alverca do Ribatejo (BVA) vai sair uma das viaturas de transporte de doentes para as consultas de fisioterapia e hemodiálise. Quem a conduz, como na maioria das manhãs, é Ludgero Pinho, 26 anos. Sai com o seu sorriso bem-disposto e cortês, mas leva o espírito pesado porque no dia anterior morreu-lhe um doente que acompanhava há algum tempo: “Levei-o à hemodiálise, estivemos a falar de futebol, como sempre, a dizer bem do Benfica e mal do Sporting. Deixei-o em casa e 15 minutos depois ligaram-me a dizer que ele tinha morrido”.
Não é uma estreia para Ludgero nem para grande parte dos colegas nos BVA, porque já todos viram alguém morrer à sua frente, muitas vezes conhecidos, amigos ou mesmo familiares. Num quartel, a vida e a morte andam de mãos dadas e tanto se assiste a acidentes brutais como a nascimentos que enchem de alegria os bombeiros que os assistem. Os dias passam sob o som das sirenes das ambulâncias e muitas vezes acompanhados do calor das chamas, que desta vez só chegaram já passava da hora de almoço, com um incêndio em Arruda dos Vinhos.
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