Sociedade | 12-10-2017 12:50

Ainda há quem resista no mercado de Coruche

Ainda há quem resista no mercado de Coruche

Aos sábados o espaço enche-se de movimento. Hortícolas, fruta, carne, peixe, queijos e enchidos. Ali vende-se de tudo um pouco.

São seis da manhã de sábado. Lá fora, ainda o silêncio da madrugada. Cá dentro a agitação começa. Vendedores de um lado para o outro a carregar caixas, as bancas cada vez mais coloridas. De um momento para o outro o cheiro do pão acabado de sair do forno, dos enchidos e dos queijos, do peixe, das flores, das frutas e legumes invade o pequeno espaço. Chegam os primeiros clientes. Fazem-se as primeiras compras. Esboçam-se os primeiros sorrisos. Os corredores enchem-se. Vende-se e conversa-se de tudo. Afinal, estamos num mercado, o mercado de Coruche.


António Júnior, 77 anos, é dos mais velhos a vender no mercado municipal de Coruche. Começou nestas andanças há 30 anos quando faliu a empresa onde trabalhava. “Trabalhei 20 anos na Moagem Vale Sorraia. Quando fechou portas decidi dedicar-me inteiramente aos meus cultivos e a vendê-los ao sábado no mercado tal como a minha mãe fazia”, conta o coruchense enquanto vai pesando um saco de tomates e de couves. E acrescenta: “Neste momento só continuo a ir vender ao mercado porque ajuda a passar o tempo, não é pelo dinheiro que ganho porque isto está difícil para vender”.


A vender exclusivamente o que produz, António conta que quem costuma ir mais ao mercado são os mais velhos, de meia-idade e tanto vem a mulher como o homem. “Normalmente, pagam logo e não regateiam preços até porque quando dizem que na outra banca é mais barato mando irem lá antes comprar”, revela.

Reportagem complta na edição semanal de O MIRANTE AQUI

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