Sociedade | 13-10-2017 15:10

“Tenho 48 anos de idade e 48 anos de bombeiro”

“Tenho 48 anos de idade e 48 anos de bombeiro”

Alberto Fernandes é comandante dos Bombeiros de Alverca e viveu com eles os melhores e piores momentos da sua vida.

Alberto Fernandes tem 48 anos e é bombeiro desde que nasceu. O pai, Joaquim Fernandes, integrou os Bombeiros Voluntários de Alverca do Ribatejo (BVA) antes dele e era ao seu colo que Alberto passava os dias no quartel. “Os meus pais moravam no Bom Sucesso, por isso a minha mãe ouvia a sirene quando ela tocava, percebia que havia fogo e vinha a correr ao quartel buscar-me. O meu pai ficava sentado numa cadeira à espera que ela chegasse e me levasse e depois ia com o resto da equipa”, conta.


Joaquim faleceu quando o filho tinha apenas seis anos mas deixou-lhe a herança do comando da corporação e o amor incondicional pela profissão, que iniciou oficialmente aos 14 anos como cadete. Foi subindo todos os graus dentro da corporação e o único posto que nunca ocupou foi o de 2º comandante. Enquanto funcionário dos BVA foi motorista e mais tarde ocupou o cargo de coordenador de serviço e os postos de comando. Tem uma vasta formação, que conseguiu através da Escola Nacional de Bombeiros onde também é formador.


Viveu um dos momentos mais impactantes da sua carreira quando ainda era cadete: o acidente ferroviário na Póvoa de Santa Iria, em 1987. “Foi a minha primeira grande ‘bernarda’, como nós, bombeiros, costumamos dizer. Como ainda era um miúdo, tinha 16 anos, não me deram funções de grande importância, não me puseram em contacto directo com as vítimas, colocaram-me à retaguarda a dar apoio, a ir buscar águas e a ajudar noutras funções mais simples”, recorda.

Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE AQUI

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