Degradação do tribunal deve envergonhar ministério e forças vivas de Vila Franca de Xira
Jorge Duarte é oficial de justiça e delegado sindical.
Nasceu em Abrantes, vive no Entroncamento e trabalha em Vila Franca de Xira, terra que conhece desde criança e que já chama sua. É um sonhador e uma pessoa que não gosta de estar fechada em gabinetes. É também uma voz activa na reivindicação por melhores condições de trabalho no Tribunal de Vila Franca de Xira, sendo delegado e membro da direcção nacional do Sindicato dos Funcionários Judiciais.
Falta de acessos para pessoas com mobilidade reduzida, casas de banho para funcionários e utentes “que são uma vergonha”, fracas condições de trabalho e contentores com dezenas de anos a degradarem-se no pátio central do Tribunal de Vila Franca de Xira são “pilares que envergonham o Ministério da Justiça e as forças vivas da cidade”.
A opinião é de Jorge Duarte, 48 anos, oficial de justiça naquele tribunal e simultaneamente delegado do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ). “Somos o único concelho a 20 quilómetros de Lisboa que não tem um tribunal novo e digno e que tem de estar dividido em três edifícios”, critica a O MIRANTE.
Jorge Duarte acredita que a recente aquisição das antigas Escolas da Armada por parte da câmara municipal “pode ser uma solução” mas nota que o futuro tribunal terá sempre de ser feito de raiz. “Podem lá colocar o Tribunal do Comércio mas não acredito. Já houve propostas para vários locais na cidade e nada avançou. Começo a perder a esperança. Se calhar vou para a reforma dentro de 20 anos sem um tribunal novo”, lamenta.
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