Sociedade | 10-11-2017 19:01

Divisão do distrito prejudica desenvolvimento da região

Divisão do distrito prejudica desenvolvimento da região
Da esquerda para a direita: Tiago Leite, Maria do Céu Albuquerque, Isaura Morais e Pedro Ribeiro

Médio Tejo integra a região Centro para efeitos de acesso a fundos comunitários, enquanto a Lezíria do Tejo está no Alentejo. Solução não agrada aos presidentes das duas comunidades intermunicipais, que preferiam ter o distrito de Santarém a falar a uma só voz.

“O distrito de Santarém é o único território no país a sofrer deste problema de ter os vários concelhos da região separados. A zona do Médio Tejo tem acesso a fundos comunitários através da região Centro e a zona da Lezíria do Tejo acede a fundos comunitários através do Alentejo. Esta solução resolveu o problema da nossa região aceder a fundos comunitários mas não resolveu a parte do desenvolvimento da região. É fundamental que tenhamos a capacidade de nos organizar, enquanto território, de outra maneira para podermos evoluir a todos os níveis. Precisamos de trabalhar com a região do Médio Tejo e da Lezíria do Tejo, e também com a zona Oeste, para ganharmos escala suficiente”.

As críticas são da presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS), que esteve presente, enquanto presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), no Encontro Supraconcelhio das Plataformas da Lezíria e do Médio Tejo, que decorreu na quinta-feira, 9 de Novembro, no Cine-Teatro de Rio Maior.

Maria do Céu Albuquerque participou, juntamente com o presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), que também interveio na qualidade de presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) no primeiro painel do colóquio, intitulado “A Importância da Rede no Poder Local”.

Pedro Ribeiro foi mais longe e voltou a defender a regionalização, justificando que só assim o distrito pode evoluir e desenvolver a vários níveis.

“Existe um conjunto de áreas em que há sempre problemas porque falta sempre a autorização de alguém, o parecer de alguém. Isto resolve-se de forma simples, criando regiões. Os cargos e as estruturas já estão criadas. Só falta legitimidade política para avançar com a regionalização, o que seria muito mais benéfico para os cidadãos. Há que criar condições para haver articulação entre os vários poderes e haver alguém que mande e que decida, porque quando existem dez a decidir não costuma funcionar”, afirmou o presidente da CIMLT.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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