Marisa Nunes ficou em estado crítico na altura em que estava ser submetida a uma Angio-TC Coronária, no Centro Hospitalar de São Francisco. Um exame que permite avaliar a anatomia da árvore coronária para se avaliar o funcionamento do coração.

O irmão de Marisa Nunes, Manuel Abelhas, explica a O MIRANTE que já está a decorrer um processo no Ministério Público e que por isso é que a Procuradora de Leiria ordenou a autópsia e que só com este resultado é que a família vai decidir o que fazer a seguir.

"Como é que é possível terem libertado o corpo sem ser autopsiado", questiona Manuel Abelhas. O irmão da vítima refere que Marisa "muito provavelmente morreu por falta de assistência. Poupam nos enfermeiros, poupam em todo o lado para apresentar bons resultados mas o que é certo é que as pessoas vão morrendo", diz.

O velório da jovem de Fazendas de Almeirim, que morreu na quarta-feira no Hospital de Santarém, na sequência de complicações com um exame médico, foi interrompido esta quinta-feira, dia 7, por ordem do tribunal. A interrupção do velório, quando ainda só estavam na casa mortuária os familiares próximos da falecida, deveu-se à necessidade de transportar o corpo de Marisa Nunes, de 33 anos, para autópsia.

O transporte foi acompanhado pela GNR de Almeirim. A autópsia, para determinar as causas da morte, foi solicitada pela família, tendo sido determinada pelo Ministério Público quando o corpo já estava na casa mortuária.