Sargento reformado da Força Aérea pede justiça
Américo Menino reclama o estatuto de deficiente das forças armadas ou o pagamento da reforma ao abrigo de um regime especial previsto na lei.
É com um misto de mágoa e indignação que Américo Venâncio Menino, 76 anos, conta a sua história. O militar da Força Aérea Portuguesa (FAP) está reformado como primeiro-sargento desde 1982 devido a uma doença neurológica contraída em serviço que o deixou com 72% de incapacidade física e a mobilidade altamente afectada. A reforma que lhe é atribuída não tem em consideração esses problemas e é para tentar reverter esse quadro que tem vindo a reclamar a avaliação do seu caso por parte da FAP.
Américo ganha pouco mais de 500 euros - “menos que um soldado” - e luta para beneficiar do regime dos Deficientes das Forças Armadas ou da Lei 43/99 - que rectificou os prejuízos na carreira que alguns militares sofreram durante o período conturbado pós-25 de Abril, conhecido como PREC (Processo Revolucionário em Curso). O que, em qualquer dos casos, permitiria aumentar substancialmente o valor da reforma.
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