Sociedade | 28-12-2017 17:04

Serviço de limpeza da Junta de Vila Franca de Xira bateu no fundo

Serviço de limpeza da Junta de Vila Franca de Xira bateu no fundo
DESAFIO. Novo presidente da Junta de Vila Franca de Xira não tem tido mãos a medir para resolver problemas

Novo presidente diz que não tem pessoal suficiente e as viaturas estão avariadas.

O capital físico da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira está preso por arames. Foi com esta expressão que o novo presidente da autarquia, João Santos (PS), classificou a actual dificuldade sentida por aquela entidade em manter e reforçar a limpeza dos espaços públicos da cidade. Além da morte recente de um dos trabalhadores, a junta tem vários funcionários de baixa médica e viaturas avariadas que não podem ainda estar ao serviço.


João Santos, que é presidente da junta há cerca de dois meses, garante que está a tentar dar a volta à situação e encontrar soluções. Para já o que pede à população é que seja paciente. “Estamos a tentar gerir da melhor maneira os nossos escassos recursos para conseguir dar resposta. Antes das chuvas fizemos uma grande intervenção de prevenção de limpeza de sumidouros e sarjetas junto aos ecopontos e ilhas [ecológicas] e não tivemos problemas. Mas o nosso capital físico está preso por arames, temos poucas ou nenhumas pessoas”, explica o autarca.


Para o presidente da junta o que vale é a autarquia ter “trabalhadores muito voluntariosos que vão colmatando algumas situações”. João Santos não esconde que, apesar disso, está quase tudo inoperacional “e o que funciona está em condições ridículas. Este foi o cenário que encontrámos”. O novo presidente garante que apesar dos constrangimentos “já se vê trabalho” feito em Vila Franca de Xira e que ouvir os cidadãos tem sido uma prioridade.


A situação foi abordada na assembleia de freguesia, na noite de 20 de Dezembro, quando os eleitos da CDU - que detiveram a presidência da junta no último mandato - criticaram o estado de sujidade e desleixo em que se encontram algumas artérias da cidade. “Houve um enorme retrocesso e as coisas mudaram para pior. Já tínhamos alertado para a necessidade de reforço de meios técnicos e humanos. Ver esta sujidade, pragas e quantidade enorme de lixo é um pouco vergonhoso para a nossa freguesia”, criticou Álvaro Figueiredo, da CDU.

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