Sociedade | 07-01-2018 13:30

Centro Escolar de Pontével e regeneração urbana do Cartaxo são apostas para 2018

Orçamento do município e Grandes Opções do Plano foram aprovados pela maioria socialista.

A construção do Centro Escolar de Pontével e a regeneração de toda a zona histórica do Cartaxo, nomeadamente a reabilitação dos edifícios da Torre Sineira e do mercado municipal, Largo do Pelourinho, Rua da República, Rua de São Sebastião e Rua Serpa Pinto, são alguns dos investimentos previstos para o ano de 2018 pelo município do Cartaxo. Também a requalificação da rede viária, dos espaços verdes e dos equipamentos públicos estão previstos nos investimentos a realizar. O orçamento da câmara municipal para o próximo ano é de 18,6 milhões de euros, um valor muito abaixo dos 39,7 milhões do orçamento de 2017.


O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), considera que o orçamento para o próximo ano é o que “mais se aproxima do que são as contas reais possíveis para o município, sem valores empolados ou criados apenas para responder ao que não passariam de ideias populistas, apresentadas em parangonas no início do ano, mas que na realidade não poderiam ser executadas ou cuja execução poria em risco a sustentabilidade das contas municipais”.


O autarca assegurou que o executivo municipal vai manter em 2018 o compromisso com o rigor e com a transparência das contas, valores que Pedro Ribeiro considera essenciais para que o município possa ter o papel que lhe cabe no desenvolvimento do concelho.


O vice-presidente da autarquia, Fernando Amorim (PS), que detém o pelouro das Finanças, destacou a evolução da redução do prazo médio de pagamentos a fornecedores (superior a 330 dias nos últimos três anos), a par da evolução dos pagamentos em atraso (de quase 23 milhões de euros em Outubro de 2013 para um milhão e 340 mil euros em Novembro de 2017).


O vereador da coligação PSD/Nós Cidadãos, Jorge Gaspar, disse que este é um orçamento com nítida preocupação financeira mas que “não passa” qualquer ideia quanto ao futuro do concelho. “Um orçamento municipal não é apenas contabilístico, é um documento programático que mostra um rumo para o desenvolvimento económico do concelho. É preciso construir um projecto e solução que vai para além do Fundo de Apoio Municipal e este é um orçamento de gestão corrente”, criticou.
O documento foi aprovado por maioria com os dois votos contra dos vereadores da oposição.

Relançar projecto “Cartaxo – Capital do Vinho”

Outra das apostas da Câmara do Cartaxo para o próximo ano vai ser o relançamento do projecto “Cartaxo – Capital do Vinho” que estava inscrito no programa eleitoral do PS. Pedro Ribeiro afirma que o executivo municipal vai apostar no vinho enquanto marca identitária do concelho, associando também o enoturismo, o Tejo, património gastronómico, comércio local, universo educativo e associativo.


“Devemos estar todos debaixo desta marca de Cartaxo – Capital do Vinho. Este projecto tem que ser relançado com bons fundamentos, porque não o foi há uns anos. Somos um excelente concelho mas não somos o que produz vinho em maior qualidade. Temos que estar todos interligados para que possa ter sucesso”, referiu Pedro Ribeiro.

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