Sociedade | 18-02-2018 12:44

Variante na Fonte Santa para melhorar circulação dos transportes públicos

O objectivo é melhorar a mobilidade e especialmente dar melhores condições de circulação para os transportes públicos.

O bairro da Fonte Santa em Vialonga, a maior Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI) do concelho de Vila Franca de Xira, actualmente em processo de legalização, vai ver melhoradas as suas vias para permitir a criação de uma “coroa circular” externa ao bairro. O objectivo é melhorar a mobilidade e especialmente dar melhores condições de circulação para os transportes públicos e autocarros que passam no local e servem as cerca de duas centenas de famílias que habitam no local.


A solução foi adiantada pelo presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), numa das últimas reuniões de câmara. O autarca acredita que a ideia vai melhorar as condições de conforto de quem precisa de apanhar os autocarros. “Estamos a pensar numa coroa circular para que o transporte público não se faça apenas numa só rua, mas antes à volta. As pessoas terão mais conforto com essa medida”, defende Alberto Mesquita. O autarca acredita que não será dificil convencer os operadores a adoptar uma nova rota no local já que as vantagens são para os passageiros mas também para os motoristas. Nota que os trabalhos no bairro não estão esquecidos mas que a construção de todos os arruamentos, passeios e saneamento representam um custo de “muitos milhões de euros” e por esse motivo têm de ser feitos de forma faseada.


A Fonte Santa em Vialonga é a maior AUGI do concelho de Vila Franca de Xira com casas que estão ilegais há mais de trinta anos. O loteamento tem mais de 700 lotes divididos em quatro parcelas mas a maior parte das habitações está concentrada nas parcelas 2 e 3, sendo que a parcela 1 já tem alvará emitido desde 2011. As AUGI são áreas urbanas constituídas maioritariamente por habitações que foram ilegalmente construídas por populares no final dos anos 1980 e princípio dos anos 1990 sem que tenham sido respeitados os planos de ordenamento do território em vigor e pagos os respectivos impostos sobre a propriedade dos imóveis.

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