Sociedade | 07-03-2018 20:41

Professores e pais protestam na apresentação da requalificação da Escola Maria Lamas

Professores e pais protestam na apresentação da requalificação da Escola Maria Lamas
TORRES NOVAS
Professora que discorda da prioridade da obra durante a sua intervenção - Foto O MIRANTE

Pais e professores discordam das prioridades da obra da escola, centradas no edifício principal e ginásio, quando deviam contemplar a remoção do telhado de amianto das oficinas.

Uma mãe de um aluno e uma professora deram voz ao protesto de alguns encarregados de educação e professores contra a prioridade do projecto de requalificação da Escola Maria Lamas, apresentado na tarde desta quarta-feira, 7 de Março, em Torres Novas.


Pais e professores discordam das prioridades da obra, centradas no edifício principal e ginásio, quando deviam contemplar a remoção do telhado de fibrocimento, que contém amianto, das oficinas e obras no edifício "novo" inaugurado em 2002, que tem fissuras e infiltrações de água, que interferem com a instalação eléctrica representando um risco para a segurança de alunos, professores e funcionários.

Manifestaram ainda dúvidas quanto à execução da obra, tendo em conta intervenções anunciadas anteriormente, que nunca se concretizaram." É mais uma promessa senhor presidente? Ou já está tudo encaminhado? Temos sérias dúvidas de que se venha a concretizar a curto prazo ou sequer que aconteçam", questionaram.

Estas intervenções levaram o director do Agrupamento de Escolas Gil Paes, Paulo Renato a pedir contenção e cortesia nas palavras, e a lembrar que a câmara é convidada da escola e está a assumir uma obra que é da responsabilidade do Ministério da Educação.

O presidente da câmara, Pedro Ferreira disse que este é o projecto possível, com candidatura a fundos comunitários já aprovada, e cujas obras foram decididas pelo Ministério da Educação, dono da obra. " A câmara vai executar os trabalhos, mas quem manda é o Ministério, visto que é da responsabilidade do poder central intervir nas escolas do ensino secundário", explicou.

O autarca informou que a obra vai avançar com uma comparticipação de fundos comunitários de 850 mil euros, a que se juntam 80 mil euros disponibilizados pelo Governo, e a câmara vai assumir cerca de 500 mil euros para requalificar o edifício principal e o ginásio da escola.

O projecto já está aprovado, segue-se o concurso público, que deverá demorar cerca de seis meses e " espero que a obra arranque ainda este ano", referiu Pedro Ferreira.

Relativamente ao telhado de amianto nas oficinas, e às infiltrações que comprometem a instalação eléctrica do edifício novo, Paulo Renato garantiu que os técnicos da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares já foram informados da situação e aguarda-se uma vistoria para avaliar o procedimento.

De referir que os professores e pais que contestaram a prioridade do projecto, esquecendo-se que estavam num espaço e acto público não quiseram ser fotografados pelo MIRANTE, e disseram mesmo " se fotografar não publica".

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