Transportes públicos são um problema para a população
Horários desajustados e mau estado do material circulante são as principais queixas.
Horários que não correspondem às necessidades e desfasados entre os diversos operadores, falta de abrangência do passe social L123 e material circulante rodoviário e ferroviário em mau estado. É assim que estão a funcionar os transportes públicos no concelho de Vila Franca de Xira.
A análise foi feita numa assembleia municipal extraordinária em que se fez o ponto de situação da descentralização dos serviços públicos de transporte com dois responsáveis da Área Metropolitana de Lisboa (AML). A sessão foi dura para aqueles responsáveis, que tiveram de ouvir dos eleitos municipais o que a maioria da população pensa sobre a qualidade dos serviços prestados.
“A estação da Castanheira nem sequer tem transporte público que a sirva, excepto os táxis quando algum taxista se lembra de lá ir. Assistimos a grandes debilidades na articulação do transporte ferroviário com o automóvel. Há défice de cobertura da rede de transportes em algumas zonas da AML cuja oferta não se adapta às necessidades de mobilidade da população. O elevado número de títulos de transporte encarece as viagens e muitos abrigos rodoviários estão degradados”, lamentou António Martins, do CDS.
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