Sociedade | 30-03-2018 16:23

Substâncias perigosas são a poluição invisível do Tejo

Substâncias perigosas são a poluição invisível do Tejo
Foto O MIRANTE

Rui Albergaria, engenheiro químico, fala neste texto, retirado de uma carta ao ministro da Economia, do lado não mediático da poluição do rio Tejo.

Um dos vários pesadelos ambientais do Engenheiro Químico Rui Albergaria são as substâncias perigosas presentes nos lodos do estuário do Tejo, nomeadamente no concelho de Vila Franca de Xira.
Numa carta enviada ao ministro do Ambiente, a 25 de Fevereiro, aquele habitante de Alverca do Ribatejo, com ligação ao concelho de Vila Franca de Xira desde criança, justifica os seus receios.


“A jusante da Castanheira do Ribatejo, na margem direita do Tejo, os lodos contêm seguramente compostos pouco solúveis de chumbo, resultantes da actividade de décadas da Metal Portuguesa e da antiga Tudor, hoje Exide Technologies, Lda. Mais abaixo, junto a Alverca do Ribatejo, os lodos conterão outros metais pesados resultantes dos tratamentos electroquímicos e outras actividades efectuadas durante muitas décadas nas OGMA”, escreve.


Nos parágrafos que dedicou às substâncias perigosas depositadas no fundo do rio, refere ainda a fábrica da Sociedade Geral de Produtos Químicos, instalada na Póvoa de Santa Iria, que a partir de 1881 co-produzia ácido sulfúrico (pelo processo das câmaras de chumbo), ácido nítrico concentrado, carbonato de sódio, soda caustica, cloreto de cálcio, sulfato de sódio, sulfato de ferro e ácido muriático e a Soda Póvoa do grupo Belga Solvey, que produziu hipoclorito de sódio pelo processo das células de cátodo de mercúrio, até quase aos finais do século passado.

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