Sociedade | 26-04-2018 13:09

Vilafranquenses estão mais velhos e hipertensos

Vilafranquenses estão mais velhos e hipertensos
FOTO O MIRANTE

O Perfil Municipal de Saúde faz uma análise às condições de vida e saúde das pessoas que vivem no concelho de Vila Franca de Xira.

Se vive no concelho de Vila Franca de Xira saiba que os salários médios têm aumentado nos últimos anos, que se vive até uma idade mais avançada e que a diabetes e a hipertensão serão as suas doenças mais prováveis. Saiba também que vive num dos concelhos com menos criminalidade da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que o número de sem-abrigos está a descer e que a qualidade do ar e o ruído estão em níveis confortáveis. Os dados constam do Perfil Municipal de Saúde de 2017, apresentado no dia 17 de Abril na Fábrica das Palavras e que traça um retrato da saúde da população e dos seus determinantes sociais e económicos.

Um dos dados que se destaca é o aumento do índice de envelhecimento, que passou dos 67 para 79 idosos por cada 100 jovens. E a dependência total aumentou de 38 para 44 jovens e idosos a cada 100 indivíduos em idade activa. 54,38 por cento da população usa o automóvel para as suas deslocações diárias em detrimento dos transportes públicos. E os níveis de escolaridade são superiores à média da região, desde o ensino pré-escolar ao pós-secundário.

Ainda existem 144 casas no concelho que não têm água canalizada e esgotos e 57 por cento das casas estão sobrelotadas, ou seja, vive gente a mais sob o mesmo tecto. Nesse tema, o concelho supera em 4 por cento os valores médios da AML. O documento agora apresentado, elaborado pela câmara municipal em conjunto com o Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo e o Hospital Vila Franca de Xira, mostra também que em Março de 2017 foram identificados pelos serviços sociais 38 pessoas a viver sem abrigo no concelho. Os números têm caído ao longo dos anos – chegaram a ser 52 em 2014. A maioria está hoje na faixa etária entre os 46 e os 65 anos e está sem abrigo há mais de cinco anos. A razão mais frequente é o desemprego, alcoolismo e toxicodependência.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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