Sociedade | 27-04-2018 10:03

Politécnico de Santarém deve ser o motor do desenvolvimento da região

Politécnico de Santarém deve ser o motor do desenvolvimento da região
FOTO O MIRANTE

Em ambiente pré-eleitoral para a presidência do Politécnico de Santarém, O MIRANTE falou com a responsável máxima da Escola de Saúde de Santarém, Isabel Barroso, a única directora de uma escola superior que não apoia a candidatura de José Mira Potes.

O actual director da Escola Superior Agrária de Santarém anunciou a sua candidatura à presidência do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) num comunicado onde dizia ter o apoio dos directores de todas escolas superiores que integram o IPS. Uma referência que apanhou a directora da Escola Superior de Saúde de Santarém de surpresa. Isto porque Isabel Barroso já tinha garantido o seu apoio ao outro candidato, Hélder Pereira, que só na passada semana anunciou e formalizou a candidatura. Um pretexto para falar com Isabel Barroso sobre o processo eleitoral e o futuro do IPS.

O candidato à presidência do IPS José Mira Potes, também director da Escola Superior Agrária de Santarém, anunciou que tinha o apoio de todas as escolas superiores do IPS, mas afinal a directora da Escola Superior de Saúde não está entre os apoiantes. O que se passou?

Não se passou absolutamente nada. Há mais de um ano que o professor Hélder Pereira me referiu a intenção de ser candidato e eu desde esse dia que o apoio. Quando surgiu a candidatura do professor Potes, e eles tiveram a gentileza de falar comigo, o que referi é que não tinha nada contra essa candidatura mas apoiava a candidatura do professor Hélder.

Então como reagiu quando constatou que estava implícito no comunicado da candidatura do professor José Potes o seu apoio a uma determinada candidatura que não apoia?

A forma como reajo é conversando. Quando me foi dito que estava online essa informação que não correspondia à verdade, pedi para ser corrigida e conversei com o professor Potes. Explicou-me que o comunicado dizia que a sua era uma candidatura das escolas e que não referia a direcção das escolas. Porque toda a gente sabe que eu estou a apoiar a outra candidatura.

Quando uma candidatura diz que tem o apoio de todas as escolas não está a utilizar abusivamente esse argumento, tendo em conta que a directora de uma das escolas não a apoia?

Eu não entro por essas questões. Eles têm a legitimidade para fazer o que acham que devem fazer. Eu sou por ideias e por pessoas e é nesse sentido que estou a apoiar uma determinada candidatura. Mas isto não quer dizer que tenha alguma coisa contra a outra.

O que a levou a escolher apoiar Hélder Pereira, actual vice-presidente do IPS?

Prende-se com o conhecimento que tenho do trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo do tempo. É uma pessoa discreta mas que conhece o instituto e que pretende envolver as escolas naquilo que é o desenvolvimento do próprio IPS.

A candidatura do professor Hélder Pereira é vista como uma candidatura de continuidade, já que é vice do actual presidente do IPS Jorge Justino há oito anos.

Acho que só depois de as pessoas verem o programa que vai apresentar é que podem dizer se é de continuidade ou não. Por ter sido vice-presidente não quer dizer que siga uma linha de continuidade. Porque quem comanda os destinos é quem está na presidência. As pessoas podem ter outras ideias e até ter uma visão um pouco diferente da actual.

* Entrevista completa na edição semanal de O MIRANTE.

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