Transferência de funcionárias na Junta da Póvoa e Forte da Casa gera polémica
Mais de duas mil pessoas subscreveram abaixo-assinado a pedir a reversão da decisão. Promotores falam em perseguição, retaliação e vingança política por parte do PS. Junta diz que a decisão já estava tomada há mais de quatro anos.
O executivo da Junta de Freguesia da União de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa decidiu transferir duas trabalhadoras da delegação do Forte da Casa para a Póvoa de Santa Iria e a decisão está a gerar polémica. Na última semana foi entregue um abaixo-assinado com 183 folhas e 2.251 assinaturas manifestando “desagrado” e “indignação” pela situação e reclamando uma reversão da decisão.
Também na última assembleia de freguesia o tema foi discutido de forma tensa, com uma dura troca de palavras entre a bancada do movimento independente de António Inácio (que é um dos primeiros subscritores do abaixo-assinado) e a maioria socialista. A presidente da mesa da assembleia chegou mesmo a expulsar da sessão Cipriano Sousa, marido de uma das funcionárias em questão e um dos promotores do abaixo-assinado.
No abaixo-assinado diz-se que o executivo liderado por Jorge Ribeiro (PS), de forma “prepotente, abusiva e intimidatória”, decidiu transferir Ana Canas e Eduarda Silva da delegação da Junta no Forte da Casa – onde ambas trabalham há 30 e 28 anos, respectivamente – para a sede da junta, na Póvoa de Santa Iria. Um acto que consideram ser “de baixa política” e um acto de “perseguição, retaliação e vingança política”.
Notícia completa na próxima edição semanal de O MIRANTE