Sociedade | 22-06-2018 18:10

Autarcas querem isenção de portagens enquanto durarem obras na A1

Empresa prometeu acelerar os trabalhos para os concluir mais cedo mas recusou dar borlas aos utilizadores.

O município de Vila Franca de Xira exigiu na última semana, em reunião pública do executivo, que sejam abolidas as portagens nos acessos e alternativas ao percurso onde se desenvolvem as obras na Auto-Estrada do Norte (A1), como forma de compensar os utilizadores da via pelos transtornos causados.


Contudo, a Brisa já veio dar um “não” à pretensão do município, numa reunião havida na sexta-feira, 15 de Junho, entre o presidente da câmara, Alberto Mesquita (PS), e o conselho de administração da empresa, liderado por Vasco de Mello. Mas a empresa prometeu reformular a programação da obra, com uma intensificação dos trabalhos que permitirá que fiquem prontos um mês mais cedo que o previsto, em Agosto.


“A Brisa não é dona disto tudo e estão a prejudicar gravemente o direito à mobilidade das pessoas. A abolição de portagens seria uma forma de mitigar os efeitos da obra”, defendeu o vereador Nuno Libório (CDU). Alberto Mesquita também concordou dizendo que se “justifica plenamente” a abolição de portagens durante a concretização das obras, por todo o caos e custos adicionais que elas implicam para os utilizadores da via.


Embora compreendendo a necessidade e a complexidade das obras em curso, Mesquita manifestou na reunião com a Brisa “forte preocupação pelos evidentes transtornos e incómodos causados aos utentes, os quais se fazem sentir na A1 mas também por toda a Estrada Nacional 10, ao longo do território concelhio”, explica a câmara em comunicado.


Considerando-se que as filas de trânsito verificadas “decorrem sobretudo da passagem de três para duas vias, gerando um afunilamento severamente penoso para os automobilistas”, foi também manifestada a necessidade de as obras “não serem suspensas em Agosto, para que as mesmas sejam concluídas mais rapidamente”.


A Brisa voltou a reforçar que as obras são “essenciais” e que pretendem “melhorar o serviço prestado, a circulação e a segurança rodoviária”. A empresa explicou a Alberto Mesquita que o tipo de intervenção em causa “não permitiria a sua realização em período exclusivamente nocturno nem tão pouco a existência de três faixas de circulação”.


Alberto Mesquita aproveitou a reunião para frisar junto da administração da Brisa que os constrangimentos de tráfego na Estrada Nacional 10, “agora intensificados com as obras em curso, tornam ainda mais evidente a necessidade de construção da Variante de Alverca bem como dos Nós dos Caniços e do Sobralinho de acesso à A1”.

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