Sociedade | 22-06-2018 16:00

Escassez de água dificultou Cruzeiro Religioso e Cultural no Tejo

Escassez de água dificultou Cruzeiro Religioso e Cultural no Tejo

Em alguns momentos o cruzeiro teve de parar e mudar a rota por não haver água que permitisse navegar.

O principal problema que afectou o VI Cruzeiro Religioso e Cultural do Tejo foi a falta de água em algumas das travessias. “Temos sentido várias dificuldades ao longo do percurso, por termos um Tejo que já não é navegável. Em alguns momentos tivemos de parar e mudar a rota por não haver água que nos permitisse navegar”, afirmou o avieiro José Vicente, que acompanha o cruzeiro desde a primeira etapa. As embarcações partiram no dia 31 de Maio de Malpica do Tejo (Castelo Branco) e têm descido o rio em direcção a Oeiras (onde devem chegar a 24 de Junho), com maior dificuldade do que é habitual, e com “algum sacrifício” nos momentos em que ficaram encalhados no fundo rochoso. Na zona da Barragem de Belver foi onde sentiram maior dificuldade.
José Vicente, natural de Azambuja, segue no barco “porta-voz dos avieiros”, onde a imagem da Senhora dos Avieiros é transportada e diz não reconhecer o Tejo, outrora detentor de caudais abundantes. Durante o percurso tem-lhes valido a astúcia e experiência dos fuzileiros da Marinha Portuguesa que acompanham as embarcações civis, mas nem mesmo depois de ter sido largada água de uma das barragens a tarefa ficou facilitada.
No sábado, 16 de Junho, a população aguardava em Azambuja a chegada do cruzeiro. Na Vala do Esteiro, cerca de uma hora depois do previsto, um dos barcos dos fuzileiros entrou na vala para assegurar condições de navegabilidade para os restantes. Neste caso foi a mudança da maré que atrasou a entrada de água naquela zona. “É verdade que, no Ribatejo, o Tejo também tem sofrido com a falta de água, mas não é dos piores sítios. E a nível de peixe este ano tem estado bom”, comenta o avieiro.

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