Sociedade | 24-06-2018 18:44

Médio Tejo vigiado por 12 torres de videovigilância para prevenção de fogos

Além do Médio Tejo, também vão ser instaladas, este verão, câmaras de videovigilância nas regiões da Beira Baixa, Lezíria do Tejo e Região de Leiria.

A região do Médio Tejo, composta por 11 municípios de Santarém e dois de Castelo Branco, está a ser monitorizada por 12 câmaras de videovigilância, no âmbito da prevenção de incêndios, disse hoje a presidente da Comunidade Intermunicipal.

A presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), Maria do Céu Albuquerque, disse hoje que a região "tem já instaladas e a funcionar 12 torres de videovigilância e de apoio à decisão", equipamentos que "cobrem todo o território" e estão ligados a dois Centros de Gestão e Controlo, um em Santarém e outro em Castelo Branco.

O Sistema de Acompanhamento e Apoio Remoto à Decisão Operacional, no âmbito da prevenção e gestão de riscos de incêndio, implicou um investimento na ordem dos 750 mil euros na região do Médio Tejo, financiados pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), com uma comparticipação de 95% do Fundo de Coesão.

Além das câmaras de videovigilância, que permitem "captar, monitorizar e trabalhar os dados adquiridos" de forma a "potenciar de forma determinante a intervenção naquilo que é a prevenção, por um lado, e o combate, por outro", Maria do Céu Albuquerque disse ainda que o investimento "incluiu a requalificação do Centro de Gestão e Controlo do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém e Castelo Branco".

A presidente da CIMT, que também preside à Câmara Municipal de Abrantes e à Protecção Civil do Distrito de Santarém, disse acrescentou aquele sistema vai ao encontro de uma estratégia que possibilite uma intervenção mais rápida na verificação de riscos de incêndio e um apoio à decisão mais eficiente no combate aos fogos rurais.

"O sucesso do combate [aos incêndios] tem a ver com a rapidez de colocação de meios no terreno", defendeu, tendo feito notar que, neste contexto, "reforçou-se as dimensões transversais de monitorização, comunicação e planeamento em matéria preventiva de combate a incêndios, pelo aumento da capacidade operacional em termos de antecipação, reacção e recuperação face à ocorrência".

As torres de videovigilância, igualmente equipadas com estações meteorológicas, estão instaladas em Abrantes (Torre de Telecomunicações de Abrantes e São Facundo), em Alcanena (Serra d'Aire e Santa Marta), Ferreira do Zêzere (Serra de Santa Catarina), Mação (Bando dos Santos), Ourém (Alburitel e Cabeço Óbidos), Sertã (São Macário, Serra do Viseu, Cabeço do Rainho (retransmissor) e Vila de Rei (Melriça).

Além do Médio Tejo, também vão ser instaladas, este verão, câmaras de videovigilância nas regiões da Beira Baixa, Lezíria do Tejo e Região de Leiria, anunciou o Ministério da Administração Interna.

A CIMT está também a trabalhar um plano de adaptação às alterações climáticas com vista à elaboração de estratégias locais de adaptação, para posterior implementação de algumas das medidas identificadas, prevendo-se que o mesmo esteja concluído no decorrer do segundo semestre de 2018.

Com um investimento de 230 mil euros e um apoio de 85% do Fundo de Coesão, o objectivo é "identificar os ajustes necessários a preconizar nos sistemas naturais ou humanos, em resposta a estímulos climáticos (observados ou projectados) com o objectivo de aumentar a resiliência desses sistemas", além de "identificar as acções necessárias para adaptação às alterações climáticas ao nível das populações, dos serviços públicos, bem como transversais a todos os sectores socioeconómicos.

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