Sociedade | 19-10-2018 20:47

Recolha de amostras do surto de legionella levanta dúvidas em julgamento

Recolha de amostras do surto de legionella levanta dúvidas em julgamento
Leonel Ferreira, do Forte da Casa, esteve 16 dias em coma induzido por causa do surto de legionella

Inspectora da PJ revelou em tribunal forma como as autoridades recolheram material

A recolha de amostras de água contaminada das torres de refrigeração da empresa arguida no processo do surto de legionella que em 2014 atingiu o concelho de Vila Franca de Xira foi feita em garrafões de água banais e não em frascos esterilizados. A informação foi avançada pela inspectora chefe da Polícia Judiciária (PJ) na primeira sessão do julgamento da primeira acção cível apresentada no âmbito do surto de legionella que afectou o concelho.


A forma como foram recolhidas as amostras nas torres de refrigeração da ADP – Adubos de Portugal - tem sido a principal dúvida dos advogados de ambas as partes. A responsável da PJ confirmou perante o juiz que, à data, os técnicos da Administração Regional de Saúde terão cumprido com os protocolos de recolha de amostras, mas fizeram-no recorrendo a garrafões de água que previamente despejaram, secaram e voltaram a encher com amostras contaminadas, quando usualmente a Inspecção Geral do Ambiente (IGAMAOT) usa frascos esterilizados.

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