Amante atira culpas a Rosa Grilo
Alegado cúmplice do homicídio de Luís Grilo diz que Rosa pode estar envolvida no crime.
António Joaquim, suspeito de ser co-autor do homicídio do triatleta foi ouvido pelo Ministério Público em interrogatório complementar, na sexta-feira, 2 de Novembro, nas instalações da Polícia Judiciária.
O novo interrogatório foi solicitado pelo próprio arguido, com a finalidade de explicar onde esteve no dia 15 de Julho, dia em que Luís Grilo foi assassinado com um tiro na cabeça. O funcionário judicial garante que estava em casa nesse dia e que nada teve a ver com a morte do triatleta. O depoimento de Rosa Grilo confirma que o amante não esteve na sua casa, nas Cachoeiras, nem no domingo, dia 15 de Julho, nem na segunda-feira- dia em que a mulher do triatleta participou o seu desaparecimento às autoridades.
Quando lhe foi perguntado pela juíza de instrução criminal, em primeiro interrogatório, o alegado co-autor disse não se lembrar do que tinha feito nesses dias. De acordo com a nova defesa de António Joaquim este era um dos pontos que tinha ficado por esclarecer na primeira vez em que foi ouvido e que contribui para repor a verdade.
António Joaquim diz nada saber sobre os planos de Rosa Grilo e diz que até há pouco tempo acreditava na sua inocência. Agora o amante parece ter mudado de opinião e atira culpas a Rosa. “Com as coisas que tem acontecido terá que ter algum envolvimento”, disse o suspeito à procuradora.
A defesa acreditava que as novas declarações pudessem atenuar a medida de coacção ao suspeito, mas a procuradora entendeu que não havia provas suficientes para António Joaquim ser ouvido novamente pela juíza de instrução criminal. A medida de coacção de prisão preventiva, aplicada a 29 de Setembro permanece inalterada.